quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

HISTÓRIA DO SEMINÁRIO - I (Seminário Sagrada Família )


Foi dentro do contexto da criação da Diocese de Serrinha (2005), que o nosso primeiro bispo diocesano, Dom Ottorino Assolari, CSF percebeu as necessidades de se formar pastores para a diocese segundo a nossa realidade de Igreja particular de Serrinha.

Sendo assim, no ano de 2006, iniciamos as atividades do Seminário Sagrada Família, no Centro Arquidiocesano de Formação - Casa Paz e Bem- localizado no Papagaio. Naquela casa damos os primeiros passos, começamos a organizar a vida da comunidade.

O primeiro reitor do nosso seminário é o Pe. Ademir.Este desde a instalação da Diocese de Serrinha, foi o padre da diocese que ficou responsavél pelos seminaristas que até então residiam e eram muito bem formados no Seminário Maior Santana Mestra.

Aqui se faz necessarioa gradecer a toda comunidade do Seminário Santana Mestra: aos seminaristas das dioceses de: Barra, Bonfim, Juazeiro e de modo todo especial e particular aos nossos irmãos seminaristasda Arquidiocese de Feira de Santana. Também agradecer aos formadores: Pe. Avelino Brugos, Pe. Jorge Ribeiro, Pe. Hipólito Gramosa e ao Pe. Genival Carvalho. O nosso agradecimento a toda equipe de formação da arquidiocese e singularmente a Dom Itamar Vian.

No ano de 2006 a comunidade era assim formada: Pe. Ademir (reitor);
Seminaristas:

Enivaldo Barbosa, Laudmar Oliveira, Gerônimo Vieira, Jeremias Santiago, Adilson, e George Roberto - 4º ANO DE TEOLOGIA.

Alexandre Aquino e Hélio Duarte - 3º ANO DE TEOLOGIA.

Ruthber Pereira, Heleno Cruz, Evandro Santana, Oldack Cordeiro
e Adalicio - 2º ANO DE TEOLOGIA.

Thiago Nascimento, Juscelino Martins e Adelson Nascimento - 3º ANO DE TEOLOGIA.
José Balbino,Rodrigo Pinheiro e Flávio lima - 2º ANO DE FILOSOFIA.

Everaldo Goés e Victor - 1º ANO DE FILOSOFIA.
Também as senhoras Angela e Patrícia...Que começaram conosco a caminhada!Falaremso delas depois!!!

[Fotos+do+Seminário+319.jpg]

Da Redação.
Com Informação: Seminário Sagrada Família  

Obrigado Papa Bento XVI



Quaresma, façamos juntos esse caminho


O centro da nossa fé cristã é o Mistério Pascal, a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Para vivenciarmos de forma mais concreta e plena essa realidade, a nossa Igreja nos oferece um tempo privilegiado de preparação à Quaresma. Neste tempo, somos convocados pela Igreja a percorrermos um caminho na direção de um conhecimento mais profundo da pessoa de Jesus. Conhecê-Lo bem no sentido bíblico; fazer uma experiência e, ouso dizer, conhecê-Lo a partir de um encontro pessoal. 

Nesse tempo quaresmal, temos a oportunidade de avançar numa intimidade maior com o Senhor. Digo "avançarmos", porque, a cada ano, a Igreja não nos propõe um repetitivo exercício espiritual que nos permita dizer: ‘Novamente estamos na Quaresma’, como se esse ano você fosse viver da mesma forma que os outros anos. 

Não! Definitivamente estamos diante de uma nova oportunidade, pois, conhecendo mais a pessoa de Jesus, podemos nos esforçar de maneira decidida para correspondermos ao Seu grande amor por nós, o qual chegou ao ponto de se entregar por nós numa cruz.

Numa dessas inúmeras formas de vivenciarmos bem esse tempo de crescimento e conversão, a Igreja nos propõe o jejum, que em nada pode ser comparado com um regime alimentar ou com um tempo no qual passamos fome. 

A correspondência ao amor de Jesus nos compromete com Ele e também com os irmãos. Assim, esse tempo de conversão coloca-nos a percorrer um caminho de crescimento individual-espiritual, lado a lado com um caminho de crescimento fraterno-social. Uma Quaresma bem vivida toca e transforma essas duas realidades, sempre nos conduzindo a uma conformação com a vida de Jesus Cristo.

Por fim, o objetivo maior que almejamos alcançar não é outro senão uma vida mais santa nessa Quaresma, bem mais que no ano passado; desta forma, o progressivo caminho de conversão vai sendo percorrido passo a passo. 
Da Redação

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bento XVI será 'Sua Santidade, Papa Emérito' após renúncia, diz Vaticano



O Papa Bento XVI vai manter o nome e o título honorífico de "Sua Santidade" após renunciar e vai ser chamado de "Papa Emérito" ou "Pontífice Romano Emérito", disse o Vaticano nesta terça-feira (26).
O anel papal vai ser destruído, de acordo com a tradição do Vaticano, segundo o porta-voz.
Bento XVI passará a trajar a "batina branca papal clássica", sem mantelete, segundo o padre Federico Lombardi. Ele também não deve mais usar sapatos vermelhos.
O Papa alemão, de 85 anos, vai renunciar em 28 de fevereiro, por conta de sua frágil saúde. O anúncio, surpreendente, foi feito em 11 de fevereiro.O porta-voz afirmou que Bento 16 tinha tomado as decisões sobre seus títulos após consulta com as autoridades do Vaticano.
Joseph Ratzinger será o primeiro pontífice a renunciar em mais de seis séculos, o que cria situações praticamente inéditas para a Igreja Católica Apostólica Romana.
Por conta da raridade da ocasião, as autoridades do Vaticano mantêm muitas discussões sobre como será a coexistência de "dois Papas" na Santa Sé, após o conclave que, a partir de data ainda não definida em março, vai escolher o sucessor de Bento XVI.
  •  
Trabalhadores preparam nesta terça-feira (26) o palco da última audiência pública do Papa Bento XVI, que será quarta, na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: AFP)Trabalhadores preparam nesta terça-feira (26) o palco da última audiência pública do Papa Bento XVI, que será quarta, na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: AFP)
Audiência geral
Nesta terça, o Papa se prepara para a audiência geral de quarta-feira, últimas dele durante o pontificado.
Ele também organizará seus papéis nos cômodos que irá deixar, segundo o porta-voz.

"Ele precisa separar os documentos sobre o governo da Igreja e suas funções anteriores (prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé), que devem ser arquivados, e as anotações de caráter mais pessoal, que seguirão para sua nova casa", disse.

Seu secretário particular, o bispo Georg Ganswein, lerá uma seleção de mensagens de todo o mundo, entre elas a de muitos chefes de Estado, e "o ajudará a responder a elas".
A última audiência de Bento XVI, será feita ao ar livre, na Praça de São Pedro.
Foram distribuídos 50 mil ingressos.
O pontífice deve girar pela praça no papamóvel para se despedir dos fiéis.
O tradicional "beija-mão" será feito após a Audiência Geral, na Sala Clementina, mas apenas para algumas autoridades, segundo a Rádio do Vaticano.
Quinta-feira
Na manhã seguinte, no Palácio Papal, o decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, fará um pequeno discurso de despedida, e então cada cardeal poderá separadamente de despedir do pontífice.

Durante a tarde, no Tribunal de Saint-Damase, no coração do pequeno Estado, a Guarda Suíça carregará suas bandeiras em saudação.

Em seguida, ele irá para o heliporto do Vaticano às 17h locais para viajar a Castel Gandolfo, 25 quilômetros ao sul de Roma, a residência de verão do Papa, onde passará dois meses, antes de se estabelecer em um mosteiro no Monte do Vaticano.

Bento XVI chegará à residência de verão e saudará os fiéis a partir da varanda. Esta será sua última aparição como chefe da Igreja. Nada de especial está previsto quando o relógio badalar oito horas. Ele provavelmente estará em oração na capela neste momento.

Às 20h, o pequeno destacamento da Guarda Suíça, em frente à residência, fechará a porta e colocará assim um fim ao seu serviço, reservado exclusivamente para o Papa. Mas a polícia vai continuar a garantir a segurança de "Sua Santidade, o Papa Emérito".

No Vaticano, a Guarda Suíça continuará a fazer a proteção, apesar do "trono vacante".
Conclave
No dia seguinte à renúncia, o cardeal Angelo Sodano enviará os convites aos cardeais eleitores - atualmente 115- para as "congregações" que precedem o conclave. Essas reuniões, durante as quais os prelados procuram definir o perfil do futuro Papa, não devem começar antes de segunda-feira.
Da Redação. Com informação: Do G1. Vaticano

Bento XVI deixa aos Cardeais a faculdade de antecipar ou adiar por alguns dias o início do Conclave



Padre Federico Lombardi ilustrou hoje aos jornalistas o aguardado Motu proprio de Bento XVI relativo a “algumas modificações relativas à eleição do Romano Pontífice”, completando ou retificando as disposições que o mesmo Papa Ratzinger tinha indicado em anterior Motu proprio de 2007.
De destacar a disposição de que “nenhum Cardeal eleitor poderá ser excluindo da eleição quer ativa, quer passivamente, por qualquer motivo ou prestexto”. Relativamente ao tempo de início do Conclave, Bento XVI confirma que se devem aguardar durante 15 dias, a partir do início da Sede Vacante a chegada dos Cardeais eleitores, antes de começar o Conclave, acrescentando: “Deixo ao Colégio dos Cardeais a faculdade de antecipar o início do Conclave se se verifica a presença de todos os Eleitores, como também a faculdade de adiar por alguns dias, se houver motivos graves, o início da eleição. Em todo o caso, decorridos um máximo de 20 dias do início da Sede Vacante, todos os cardeais eleitores presentes têm a obrigação de proceder à eleição”.

Da Redação.
Com informação: Rádio Vaticana

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

COMO REZAR: O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA:


                                                                           (Clique na imagem para aumentá-la)
Para ser rezado nas contas do terço. “No começo: o Pai Nosso, Ave Maria e o Creio.
Pai Nosso.
Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.
Ave-Maria.
Ave-Maria cheia de graças, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.
Creio.
Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.
A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:
Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro (10 vezes).
Depois diga: Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós
E no final do terço rezamos três vezes:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

Da Redação.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

História da CF


Apresentação
Vivemos da morte-ressureição de Jesus Cristo! Seu nascimento, vida, gestos e palavras receberam sua plenificação na gratuídade da cruz. Cruz Transformação, ressureição!

Os quarenta dias que precedem a Cruz e a Ressureição sinalizam o caminho que a Igreja, na liturgia, nos oferece como possibilidade de sermos atingidos pela experiência redentora de Jesus Cristo. Nas celebrações, as le
ituras nos provocarão a seguir o Senhor até o "clarear do novo dia". Seguir, ouvindo as palavras da Escritura, é a expressão do desejo maior de sermos tomados na profundidade de nossas pessoas e comunidades pelo Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.

A Igreja, durante o tempo quaresmal, nos apresenta o jejum, a esmola e a oração, como exercícios preciosos, no caminho de nossa transformação em Jesus Cristo. A quaresma deve, portanto, vir iluminada pelo desejo de conversão. Nesse tempo especial, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB nos apresenta a Campanha da Fraternidade como itinirário de conversão pessoal, comunitário e social. Fraternidade e Juventude é o tema da Campanha para a quarsma em 2013. O lema é inspirado no profeta Isaías 6,8: "Eis-me aqui, envia-me!".
 A Campanha da Fraternidade é uma campanha realizada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, sempre no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
- Educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho.
- Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.
O gesto concreto se expressa na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas. A destinação é a seguinte: 45% para a própria paróquia aplicar em programas de promoção humana; 35% para a Diocese aplicar na mesma finalidade; 10% para a CNBB Regional e 10% para a CNBB Nacional.

Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal no Rio Grande do Norte, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Em seu início, teve destacada atuação o Secretariado Nacional de Ação Social da CNBB, sob cuja dependência estava a Cáritas Brasileira, que fora fundada no Brasil em 1957. Na época, o responsável pelo Secretariado de Ação Social era Dom Eugênio de Araújo Sales, e por isso, Presidente da Cáritas Brasileira. O fato de ser Administrador Apostólico de Natal explica que a Campanha tenha iniciado naquela circunscrição eclesiástica e em todo o Rio Grande do Norte.
Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1962, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, em andamento na época, e realizado pela primeira vez na quaresma de 1964. O tempo do Concílio foi fundamental para a concepção e estruturação da Campanha da Fraternidade, bem como o Plano Pastoral de Emergência e o Plano de Pastoral de Conjunto, enfim, para o desencadeamento da Pastoral Orgânica e outras iniciativas de renovação eclesial. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.
Em 20 de dezembro de 1964, os Bispos aprovaram o fundamento inicial da mesma intitulado: Campanha da Fraternidade - Pontos Fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma. Em 1965, tanto Cáritas quanto Campanha da Fraternidade, que estavam vinculadas ao Secretariado Nacional de Ação Social, foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da CNBB. A CNBB passou a assumir a CF. Nesta transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF. Em 1967, começou a ser redigido um subsídio maior que os anteriores para a organização anual da CF. Nesse mesmo ano iniciaram também os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da CF. A partir de 1971, participam deles também a Presidência e a Comissão Episcopal de Pastoral.
Em 1970, a Campanha da Fraternidade ganhou um especial e significativo apoio: a mensagem do Papa em rádio e televisão em sua abertura, na quarta-feira de cinzas. A mensagem papal continua enriquecendo a abertura da CF.

De 1962 até hoje, a Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida num determinado tempo (quaresma), para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um problema específico que exige a participação de todos na sua solução. É grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária como a verdadeira penitência que Deus quer de nós em preparação da Páscoa. É momento de conversão, de prática de gestos concretos de fraternidade, de exercício de pastoral de conjunto em prol da transformação de situações injustas e não cristãs. É precioso meio para a evangelização do tempo quaresmal, retomando a pregação dos profetas confirmada por Cristo, segundo a qual a verdadeira penitência que agrada a Deus é repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar os oprimidos, promover a todos.
A Campanha da Fraternidade tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.

Da Redação:
Fonte: campanha da fraternidade.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Via-Sacra

A devoção da Via Sacra consiste na oração mental de acompanhar o Senhor Jesus em seus sofrimentos conhecidos como a paixão de Nosso Senhor, a partir do Tribunal de Pilatos até o Monte Calvário. 

Esta maneira de meditar teve origem no tempo das Cruzadas (século X). Os fiéis que peregrinavam na Terra Santa e visitavam os lugares sagrados da Paixão de Jesus, continuaram recordando os passos da Via Dolorosa de Jerusalém. Em suas pátrias, compartilharam esta devoção à Paixão. O número de 14 estações fixou-se no século XVI.



Há muitas meditações da Via Sacra. Aqui oferecemos uma das versões do "Guia da Devoção à Misericórdia Divina", adaptada, e a nova Via-Sacra, apresentada pelo Papa João Paulo II.


Via-Sacra 
"Guia da Devoção à Misericórdia Divina"

1ª Jesus é condenado à morte

2ª Jesus toma a cruz aos ombros 

3ª Jesus cai por terra 

4ª Jesus encontra-se com Sua Mãe

Cirineu ajuda a carregar a cruz

6ª Verônica enxuga o rosto de Jesus

7ª Jesus cai pela segunda vez

8ª Jesus consola as mulheres piedosas

9ª Jesus cai pela terceira vez 

10ª Jesus é despido das Suas vestes

11ª Jesus é pregado na cruz

12ª Jesus morre na cruz 

13ª O corpo de Jesus é depositado nos braços da Mãe

14ª Jesus é depositado no sepulcro

Reze a via-sacra completa no linke ai em cima, CLIQUE no nome VIA-SACRA, Junto a pagina Inicial.

Da Redção.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O que é oração?




"A oração", diz ‘Abdu’l-Bahá, "é a conversação com Deus". A fim de tornar conhecida aos homens a Sua Mente e Vontade, Deus lhes deve falar numa língua que eles possam compreender, e isso Ele faz pela boca de Seus Santos Profetas. Enquanto fisicamente vivos, esses Profetas conversam com os homens face a face, transmitin- do-lhes a Mensagem de Deus. Depois de morrerem, Sua mensagem continua a penetrar a mente humana através de Seus dizeres registrados e de Seus Escritos. Não é essa, porém, a única maneira pela qual Deus lhes possa falar. Há uma "linguagem do espírito", que é independente da palavra falada ou escrita, pela qual Deus se comunica com aqueles cujos corações buscam a verdade, inspirando-lhes onde quer que estejam, e seja qual for sua raça ou língua. Nessa linguagem o Manifestante continua a manter a palestra com os fiéis depois de Sua partida deste mundo material. Após a crucificação, Cristo ainda conversava com Seus discípulos e lhes inspirava. De fato, Ele os influenciou mais fortemente do que antes e o mesmo tem sucedido com outros Profetas.

Muito diz ‘Abdu’l-Bahá sobre essa linguagem espiritual, como, por exemplo:

"Devemos falar na linguagem do céu, do espírito, pois há uma linguagem do espírito e do coração. É tão diferente da nossa como a nossa o é dos animais, que se exprimem apenas por gritos e sons. É a linguagem do espírito que fala de Deus. Quando na hora da prece nos libertamos de todas as coisas externas e nos voltamos para Deus, então é como se no coração ouvíssemos a voz de Deus. Sem palavras falamos, nos comunicamos, conversamos com Deus e ouvimos Sua resposta... Todos nós quando atingimos uma verdadeira condição espiritual, podemos ouvir a Voz de Deus."
"A oração é a água da vida; anima a existência e traz à alma boas novas e júbilo. Tu deves atender a isto o mais que puderes, e convidar os outros à oração e à súplica... Perguntaste o que deverias fazer, de que maneira orar, a fim de ser informado dos mistérios de Deus. Deves orar com teu coração atraído e teu espírito extasiado pelas boas novas divinas. Assim as portas do reino dos mistérios abrir-se-ão diante de ti, e virás a compreender a realidade de todas as coisas...
"Que é oração, atitude ou palavra? É tanto atitude como palavra; depende do estado da alma. Assemelha-se a uma canção: – ambas – música e palavras, fazem a canção. Algumas vezes é a melodia que nos comove; outras vezes, é a palavra...
"A súplica é tão eficaz que nos inspira durante todo o dia com ideais elevados, e torna serenos e santos nossos corações. Devemos ser sensitivos à música da prece; o coração deve sentir seu efeito, e não ser como um órgão do qual possam surgir as mais suaves melodias sem que nele mesmo seja produzida a consciência da sensação..." - `Abdu'l-Bahá.

Da Redação:

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O que é a quarta-feira de cinzas?

 É na quarta-feira de cinzas que começa a quaresma. Passam-se quarenta dias antes da Sexta-feira Santa. O nome “oficial” da quarta feira de cinzas é “ O Dia das cinzas”. O motivo pelo qual este dia ficou conhecido como quarta-feira de cinzas é que são 40 dias antes da Sexta-feira Santa, e o primeiro dia é sempre uma quarta-feira. A Bíblia não menciona a quarta-feira de cinzas. 

O período da quaresma tem como objetivo ser um tempo no qual as atividades e hábitos pecaminosos são abandonados. A quarta-feira de cinzas é o início deste período de arrependimento. A Bíblia contém inúmeras narrativas de pessoas usando “poeira e cinzas” como símbolo de arrependimento e/ou sofrimento (Gênesis 18:27; II Samuel 13:19; Ester 4:1; Jó 2:8; Daniel 9:3; Mateus 11:21). A tradição é que se desenhe, com cinzas, o sinal da cruz na testa da pessoa, como símbolo de sua identificação com Jesus Cristo. Um conceito parecido é mencionado em Apocalipse 7:3; 9:4; 14:1 e 22:4.

Deve o cristão observar a quarta-feira de cinzas? A quarta-feira de cinzas, junto com a quaresma, é observada pela maioria dos católicos, pela maioria das denominações ortodoxas e algumas denominações protestantes. Como a Bíblia, em nenhum lugar, ordena ou condena tal prática, os cristãos estão livres para, em oração, decidirem se vão ou não observar a quarta-feira de cinzas. Se um cristão se sente movido pelo Senhor a observar a quarta-feira de cinzas ou quaresma, o importante é que o faça sob a ótica bíblica. É boa coisa se arrepender de atividades pecaminosas. É boa coisa claramente se identificar como um cristão. Mas não é bíblico crer que Deus vai, automaticamente, abençoar você em resposta a observação de um ritual. Deus está interessado em nossos corações, não em que observemos rituais. Veja Mateus capítulo 6, versos 1-8.


Da Redação

Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro


Papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro.
Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante um encontro de cardeais no Vaticano.
O surpreendente discurso foi feito entre as 11h30 e 11h40 locais (8h30 e 8h40 do horário brasileiro de verão), segundo o Vaticano. A Rádio Vaticana publicou o áudio.
A Santa Sé anunciou que o papado, exercido pelo teólogo alemão desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra "o mais rápido possível" e até a Páscoa, segundo o porta-voz Federico Lombardi.
Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo.
O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.
"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger.
Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova".
Sucessor de João Paulo II, Bento XVI havia assumido o papado em 19 de abril de 2005, com 78 anos.
Pessoas se reúnem em frente a cúpula de São Pedro, no Vaticano, depois que o papa Bento XVI anunciou que vai renunciar ao cargo. (Foto: Filippo Monteforte / AFP Photo)Pessoas se reúnem em frente a cúpula de São Pedro, no Vaticano, depois que o papa Bento XVI anunciou que vai renunciar ao cargo. (Foto: Filippo Monteforte / AFP Photo)
Vaticano afirmou que a renúncia vai se formalizar às 20h locais de 28 de fevereiro (17h do horário brasileiro de verão), uma quinta-feira.
Até lá, o Papa estará "totalmente encarregado" dos assuntos da igreja e irá cumprir os compromissos já agendados, segundo a Santa Sé.
O Papa Bento XVI lê nesta segunda-feira (11) o anúncio de sua renúncia, durante reunião de cardeais no Vaticano. A imagem foi divulgada pelo jornal ' L'Osservatore Romano', do Vaticano (Foto: AP)O Papa Bento XVI lê nesta segunda-feira (11) o anúncio de sua renúncia, durante reunião de cardeais no Vaticano. A imagem foi divulgada pelo jornal ' L'Osservatore Romano', do Vaticano (Foto: AP)
O novo Papa será escolhido pelo conclave de cardeais, como de costume.
Da Redação
Informação: g1.com

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Domingo é o dia do Senhor

Na Carta Apostólica "Mane nobiscum Domine", o saudoso papa João Paulo 2° pedia que os cristãos católicos, como fruto do Ano da Eucaristia, fossem estimulados a dar novo valor ao domingo, Dia do Senhor, especialmente à participação na missa dominical (cf. n° 23). 

E, na carta "Novo Millennio Ineunte", elencou a santificação do domingo e a participação na missa dominical como parte essencial do programa pastoral que a Igreja devia realizar no novo milênio (cf. n° 35-36). Segundo o Concílio Vaticano II, o domingo é o "dia primordial" da semana (cf. SC 106). 

É o dia que o Ressuscitado fez para nós (SI 118/117,24)! Domingo ("dies dominica", isto é, "dia do Senhor") é o dia que o Ressuscitado aparece aos apóstolos e discípulos reunidos e envia o Espírito Santo. É o dia em que as comunidades, reunidas em assembléia em nome de Cristo, para perpetuar a sua memória, fazem a experiência pascal da alegre esperança da sua nova vinda: "Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!". 

Para são Jerônimo (+ 419), grande tradutor das Sagradas Escrituras, "o domingo é o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, nosso dia". Assim, para ele, era impossível ser cristão sem participar da reunião dominical da comunidade para fazer memória de Jesus, o Cristo Ressuscitado. A missa dominical é o momento eclesial máximo, no qual a Igreja espiritual se torna visível e concreta, como em nenhum outro momento.

É por isso que o povo simples diz: "Domingo sem missa é semana sem graça!" A participação na missa dominical alimenta e desenvolve o senso da comunhão eclesial, de pertença e de identificação com a Igreja. Quem nunca vai à missa terá certamente dificuldades para se sentir concretamente identificado com a Igreja e de acompanhar seus passos. 

A Igreja mantém até hoje o preceito da missa dominical, como no passado, mas o acento não deve ser colocado na obrigatoriedade, mas na importância e na beleza dessa ação de vida eclesial. Ninguém afirmará que somos obrigados a amar, a nos alimentar, a cultivar bons hábitos de saúde... tudo isso, mais que obrigatório, é condição para viver. 

Da mesma forma, a missa dominical é condição para viver como discípulos e discípulas de Jesus Cristo e membros da Igreja. Sem isso, é difícil e até impossível manter a fé e cultivar a vinculação com a Igreja. A comunidade de fé reunida em torno da mesa eucarística "anuncia a morte de Jesus e proclama sua ressurreição, na esperança de sua vinda na glória, quando reunirá os seus no banquete da vida eterna". 

Contudo, segundo a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), mais de 75% das comunidades cristãs ainda estão privadas da legítima participação na eucaristia dominical, pois faltam padres. É uma situação de emergência, por isso faz-se preciso, de nossa parte, rezar para que surjam sempre mais vocações e, sobretudo, do outro lado, por parte do magistério eclesiástico, faz-se necessário também ajudar a Igreja a encontrar novas formas do exercício do ministério da presidência litúrgica das eucaristias dominicais para que nenhum fiel fique privado de seu direito de participar da missa aos domingos.

Da Redação.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Significado da Quaresma

Imagem
Conheça o significado da Quaresma
Por que a Igreja utiliza a cor roxa nesse tempo?

Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração à 40 dias em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum". 
Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de ramos, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão e à conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. 
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. 
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. 
A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
O posicionamento da quaresma varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até à segunda semana de março.
A quarta-feira de cinzas será nas seguintes datas nos próximos anos:
• 2010 - 17 de fevereiro 
• 2011 - 9 de março 
• 2012 - 22 de fevereiro 
• 2013 - 13 de fevereiro 
• 2014 - 5 de março 
• 2015 - 18 de fevereiro 
Alguns cristãos tratam a quarta-feira de cinzas como um dia para se lembrar a mortalidade da própria mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são abençoados com cinzas pelo padre que preside à cerimónia. O padre marca a testa de cada celebrante com cinzas, deixando uma marca que o cristão normalmente deixa em sua testa até ao pôr do sol, antes de lavá-la. Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Médio Oriente de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). No Catolicismo Romano é um dia de jejum e abstinência.
Por que a cor roxa? 

Da Redação.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A Bíblia Sagrada - Ave Maria


Bíblia

A Bíblia Sagrada - Ave Maria (popularmente conhecida como Bíblia da Ave Maria) é uma versão da Bíblia cristã publicada pela Editora Ave Mariaem 1959, traduzida do grego e hebraico, por monges beneditinos de Maredsous (Bélgica). Foi considerada uma das melhores traduções do mundo na época e em sua primeira edição teve uma tiragem de 42.000 exemplares. É uma das traduções mais populares no Brasil. Com poucas notas de rodapé, tem uma linguagem coloquial, porém sem prejuízo para a compreensão dos aspectos históricos e culturais. Na década de 50 publicaram a Bíblia católica do Brasil, cuja tradução, supervisionada pelo frei João José Pedreira de Castro, vice-presidente da LEB – Liga de Estudos Bíblicos – e fundador do Centro Bíblico de São Paulo, foi feita a partir da versão francesa dos monges beneditinos, de Maredsous, Bélgica, uma tradução direta do hebraico, grego e aramaico.

Com uma linguagem popular, que tornou sua leitura bastante acessível, a Bíblia Ave-Maria encontra-se em diversos formatos e agora ONLINE!, sendo hoje uma das mais lidas e conhecidas.

Da Redação.

Confissão


#amordemaria

Da Redação.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Bento XVI pela Quaresma: Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus 2 fevereiro 2013


VATICANO, 01 Fev. 13 / 02:09 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua mensagem para a Quaresma 2013, o Papa Bento XVI explica a estreita relação que existe entre fé e caridade; e alenta a todos os católicos a que reavivem sua fé em Jesus Cristo, para que ingressem no caminho do amor a Deus e aos irmãos e assim obrem de acordo a Ele.No texto titulado “Crer na caridade suscita caridade” que foi apresentado hoje, o Papa assinala que “a celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros”.

Bento XVI explica logo que “a fé constitui aquela adesão pessoal – que engloba todas as nossas faculdades – à revelação do amor gratuito e “apaixonado” que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o entendimento”.
O cristão, prossegue, “é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e movido por este amor –‘caritas Christi urget nos’–, está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo. Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e se entrega a si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus”.
“Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o ‘sim’ da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida”.
“Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade”.
“Abrirmo-nos ao seu amor–continuou– significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n’Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma “fé que atua pelo amor” (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós”.
O Papa recorda que “nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma ‘dialética’”.

“Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista”.
Bento XVI sublinha deste modo que “é importante recordar que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o “serviço da Palavra”. Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana”.

“Tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer “enamorar do Amor”, para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros”.
O Pontífice escreve também que “a Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola”.
Depois de afirmar que “a fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude”, o Papa remarca que “a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano”.

“A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão”.
Para concluir, Bento XVI escreve: “Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!”

Da Redação
Informação: Bíblia Católica News

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Rainha dos Anjos


ORAÇÃO A RAINHA DOS ANJOS
Augusta Rainha do Céu e altíssima soberana dos Anjos, vós que desde os primórdios recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, humildemente vos rogamos, enviai vossas santas legiões de Anjos, a fim de que à Vossa Ordem e pelo vosso poder persigam os espíritos infernais e em toda a parte os combatam, confundindo-os em sua arrogância e arrojando-os para o abismo.

Quem é como Deus?

Santos Anjos e Arcanjos, defendei-nos e guardai-nos.

Ó Maria, Rainha dos Anjos, mandai a São Miguel defender-nos em todas as ocasiões de perigo da alma e do corpo.

 

Origem desta oração, segundo certa tradição:

Numa visão, Nossa Senhora mostrou a uma pessoa os demônios que espalhados pela terra causavam grandes desgraças. Ao mesmo tempo, a Virgem lhe disse que com efeito os demônios andavam soltos pelo mundo e que havia chegado a hora de invocá-la como Rainha dos Anjos e de lhe pedir que enviasse as legiões santas para combater e destruir as potências das trevas. Minha Mãe, perguntou essa pessoa, vós não podeis mandá-las sem que precisemos pedir? Não, disse a Virgem, a oração é uma condição imposta por Deus para se obter a graça.

E assim lhe foi ensinada a oração “AUGUSTA RAINHA”.

O Papa S. Pio X, a 8 de junho de 1808, aprovou-a e a indulgenciou
Augusta Rainha do Céu e altíssima soberana dos Anjos, vós que desde os primórdios recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, humildemente vos rogamos, enviai vossas santas legiões de Anjos, a fim de que à Vossa Ordem e pelo vosso poder persigam os espíritos infernais e em toda a parte os combatam, confundindo-os em sua arrogância e arrojando-os para o abismo.
Quem é como Deus?
Santos Anjos e Arcanjos, defendei-nos e guardai-nos.
Ó Maria, Rainha dos Anjos, mandai a São Miguel defender-nos em todas as ocasiões de perigo da alma e do corpo.

Origem desta oração, segundo certa tradição:

Numa visão, Nossa Senhora mostrou a uma pessoa os demônios que espalhados pela terra causavam grandes desgraças. Ao mesmo tempo, a Virgem lhe disse que com efeito os demônios andavam soltos pelo mundo e que havia chegado a hora de invocá-la como Rainha dos Anjos e de lhe pedir que enviasse as legiões santas para combater e destruir as potências das trevas. Minha Mãe, perguntou essa pessoa, vós não podeis mandá-las sem que precisemos pedir? Não, disse a Virgem, a oração é uma condição imposta por Deus para se obter a graça.

E assim lhe foi ensinada a oração “AUGUSTA RAINHA”.

O Papa S. Pio X, a 8 de junho de 1808, aprovou-a e a indulgenciou
Da Redação.